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A evolução da Venda Direta

A presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca, conta como foi a evolução do setor, passagem pela pandemia e os próximos desafios

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A Venda Direta, atividade praticada desde o fim do século XVIII, está em constante evolução. Seu nascimento e popularização aconteceram pelo método porta a porta e catálogos físicos, mas, no decorrer dos anos, foi evoluindo e acompanhando as novas tecnologias e o contato com o consumidor passou a ser, além de presencial, de outras formas como telefone, websites e mídias sociais.

 

A venda direta se trata de relacionamento, carinho e atendimento personalizado. Portanto, desenvolver e manter relações é um dos melhores caminhos para o sucesso de um empreendedor independente (popularmente conhecido como revendedor, consultor, distribuidor e outros nomes).

 

Um estudo de perfil da Força de Vendas realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) mostra que 48,1% dos empreendedores independentes são jovens de 18 a 29 anos e 42,2% são homens. Essa distribuição mostra o quanto a atividade é democrática e oferece possibilidades e oportunidades para todos, podendo ser uma excelente oportunidade de trabalho, renda e aprendizado independente do sexo, idade ou formação do candidato.

 

A Venda Direta tem papel fundamental na subsistência de muitas famílias. Atualmente, representa em média 31,3% da renda familiar dos empreendedores, percentual esse bastante importante neste momento em que o país atravessa, com direito a uma crise financeira, agravada pela pandemia. Como resultado, estamos atualmente diante de alto índice de inflação e desemprego, sendo que a renda do brasileiro diminuiu, em média, 9,4% durante a pandemia, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

“O setor já vinha investindo na digitalização e com a pandemia o processo acelerou. Hoje a Venda Direta é social Selling, relacionamento pessoal ou virtual, todas as formas possíveis para estar próximo do cliente, entregando mercadorias de qualidade com praticidade e conveniência”, explica a presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca. A Venda Direta cresceu 10,5% em 2020 e segue crescendo em 2021. “O mais interessante é que a venda direta pode absorver as pessoas que precisavam trabalhar de casa, possibilitando que elas tivessem acesso a renda mesmo no auge da pandemia e respeitando o isolamento social”, conclui. O número de empreendedores que atuam na atividade é de 4,1 milhões.

 

As categorias de produtos que mais cresceram no cenário pandêmico foram as de suplementos alimentares, vitamínicos e utensílios domésticos.

 

 

Desafios para 2022

 

O setor se desenvolveu e se digitalizou durante a pandemia, e os maiores desafios, segundo Adriana Colloca, são: manter a atratividade para os novos empreendedores independentes; continuar investindo na digitalização e formação digital do setor, disponibilizando cursos e eventos educacionais sobre o assunto; encontrar soluções logísticas, para aumentar a agilidade das entregas e capilaridade.

 

 

A ABEVD e o Código de Ética

 

A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1980 para promover e desenvolver a Venda Direta no Brasil e prestar apoio e representação para empresas que comercializam produtos e serviços diretamente aos consumidores finais.

 

Os Códigos de Ética da ABEVD abordam como deve ser a relação profissional das empresas com os empreendedores independentes e também a relação entre os empreendedores com consumidores finais. Os códigos têm a intenção de parametrizar as boas práticas e autorregulamentar o setor, que já sofreu com atuação indevida de players. Para se associar a Abevd, é necessário passar por uma profunda e rigorosa análise a fim de adequar o modelo de negócios às regras do código de ética.

 

O Código de Ética deve ser cumprido e divulgado aos empreendedores pelas empresas do setor, e pode ser lido por completo aqui. A entidade também disponibiliza um curso de ética com certificação, além de um canal de denúncias, aberto a todos, para más práticas do setor.

 

A partir desse ano, a Abevd oferece também um curso de empoderamento digital que veio para preparar os empreendedores que precisavam melhorar suas habilidades na área, além de uma série de webinars e lives nas mídias sociais.

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